Funcionários de uma farmácia foram feitos reféns durante um assalto a mão armada em Vitória, na noite de segunda-feira (26). Segundo a Polícia Militar, o gerente fechava o estabelecimento quando o trio anunciou a ação. Ele chegou a levar uma coronhada na testa.
Os militares conseguiram deter os assaltantes após um motorista avisar que o estabelecimento tinha sido invadido por pessoas armadas.
Um adolescente de 17 anos fazia parte do trio, além de dois homens de 18 e 29. Os três foram detidos após a chegada da polícia.
Ajuda do segurança
A PM relatou que durante patrulhamento no bairro Praia do Canto, por volta das 20h30, foi alertada do crime pelo motorista.
Os policiais foram até o estabelecimento no bairro vizinho e viram a porta principal com apenas uma abertura pequena. Lá dentro, eles viram funcionários andando de um lado para o outro.
Uma pessoa se aproximou da entrada, se identificou como segurança da farmácia e jogou para fora do estabelecimento dois revólveres.
O homem também disse para os policiais que os indivíduos iriam se entregar por terem percebido a presença da PM. Com isso, os policiais entraram no local e renderam os suspeitos.
O gerente da farmácia contou aos militares que estava fechando o estabelecimento quando os três indivíduos entraram, anunciaram o assalto e disseram que queriam o dinheiro do cofre, pedindo para todos ficassem quietos.
Um dos suspeitos, que estava armado, deu uma coronhada na cabeça do gerente, causando uma pequena lesão na testa.
Os indivíduos abriram o cofre que os funcionários tinham acesso e roubaram o valor de R$ 2.554,20 em espécie, colocando em uma mochila que seria do segurança da loja.
As duas armas, munição, um celular e o dinheiro em espécie foram apreendidos e os funcionários foram liberados.
Os suspeitos foram encaminhados para a Delegacia de Adolescentes em Conflitos com a Lei.
A Polícia Civil informou que o adolescente foi autuado por ato infracional análogo ao crime de tentativa de roubo majorado pelo concurso de pessoas, por restringir a liberdade da vítima e por violência e/ou grave ameaça exercida com arma de fogo e encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase).