O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (12) que pretende acabar com os radares móveis nas estradas brasileiras.
“Estou com uma briga na Justiça, junto com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, para acabar com os radares móveis do Brasil”, disse o presidente em seu discurso. “Isso é coisa de uma máfia de multas, é um dinheiro que vai para o bolso de poucos aqui no Brasil, é uma indústria de multas”, comentou.
E prometeu: “A partir da semana que vem, não teremos mais essa covardia de radares móveis no Brasil.”
As críticas de Bolsonaro aos controladores de velocidade — e as promessas de acabar com eles — não são de hoje. Em março, o presidente já havia defendido o fim das lombadas eletrônicas nas rodovias. Na oportunidade, afirmou que os equipamentos em funcionamento seriam mantidos só até o final dos contratos.
Em maio, Bolsonaro disse que pretendia acabar com os radares móveis nas rodovias federais. Em entrevista a jornalistas, afirmou que os dispositivos que flagram motoristas que excedem o limite de velocidade permitido é uma “armadilha”.
CNH
Além disso, o presidente citou o projeto que seu governo enviou para a Câmara dos Deputados, aumentando a validade da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) de 5 para 10 anos e acabando com a exclusividade dos Detrans de escolher qual médico pode conceder o atestado de saúde para que os cidadãos consigam a habilitação.
Bolsonaro também afirmou que “sugeriu” que o limite máximo de pontos para que um motorista perca a habilitação seja aumentado de 20 para 40 pontos, “porque quando um motorista profissional perde sua carteira de motorista, na verdade ele está perdendo a sua carteira de trabalho”.