Nesta quinta-feira, 23 de maio, o Espírito Santo celebra o Dia da Colonização do Solo Espírito-Santense, uma data que, para o secretário estadual da Cultura, Fabricio Noronha, transcende a mera comemoração e se torna uma oportunidade para profunda reflexão sobre a rica diversidade histórica do estado. “Devemos considerar as contribuições indígenas, africanas e europeias, além de valorizar as tradições e a riqueza cultural que essas influências representam”, destaca Noronha.
Há exatos 490 anos, em 1535, a caravela Glória, sob o comando do donatário Vasco Fernandes Coutinho, atracava nas terras que hoje abrigam a Prainha, em Vila Velha. A missão era clara: colonizar a então Capitania do Espírito Santo. Este marco inicial deu origem a uma complexa fusão de culturas que moldaram a identidade capixaba.
De acordo com o secretário Fabricio Noronha, datas comemorativas como esta são fundamentais por funcionarem como marcos históricos que constroem memória, cultura e identidade. “Assim, é importante entender que os locais de memória devem incentivar uma reflexão sobre a diversidade como elemento central em diálogo com o passado, o presente e o futuro”, reforça.
Vila Velha se torna capital simbólica e ponto facultativo marca a data
Anualmente, em 23 de maio, Vila Velha assume simbolicamente o posto de capital capixaba por um dia, em alusão à Colonização do Solo Espírito-Santense. A data é marcada por uma solenidade oficial e um desfile festivo pelas ruas da cidade, celebrando o início do povoamento europeu.
Em virtude da importância histórica, o Governo do Estado decretou ponto facultativo para esta quinta-feira (23), o que significa que não haverá expediente nos órgãos públicos do Executivo Estadual. As únicas exceções são as unidades que desempenham atividades em regime de escala ou que, por sua natureza, não podem ter suas operações paralisadas.