Outubro Rosa é um movimento que acontece no mundo inteiro, que tem por objetivo a conscientização para o controle do câncer de mama. O tema deste ano: “Câncer de mama: juntos, sem medo“, pretende fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para o rastreamento e diagnóstico precoce da doença.
O nome da campanha remete à cor do laço que é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. É por esse motivo que durante esse mês a cor rosa ilumina a fachada de diversas instituições públicas e privadas, com objetivo de promover a adesão ao movimento.
A proposta do Outubro Rosa 2019 é desconstruir o medo da doença através da divulgação de informações corretas sobre o diagnóstico precoce, tratamentos e o convívio com o câncer.
Por esta razão, o INCA (Instituto Nacional do Câncer), lançou a 5ª Edição a Cartilha “Câncer de Mama: vamos falar sobre isso?” revisada e atualizada com informações sobre a doença.
Até o final do ano de 2019, o INCA estima 59.700 novos casos de câncer de mama, em todo o país.
O CÂNCER
O câncer de mama é uma doença que acomete mulheres e homens em todo o mundo. Segundo o MS (Ministério da Saúde), é o tipo de câncer mais comum entre mulheres, depois do câncer de pele não melanoma.
Uma a cada três mulheres pode ser curada se o câncer for descoberto logo no início. Todo o esforço do MS é para que mulheres e familiares falem, discutam e se informem sobre a doença, para desfazer a crença de que o câncer de mama é uma sentença de morte ou um mal inevitável, ou incurável.
O câncer se origina da multiplicação desordenada das células mamárias, que gera células anormais, formando um tumor.
No mundo, a incidência de novos casos, a cada ano, corresponde a 25%. No Brasil, o índice é de 28% dos novos casos de câncer em mulheres.
Segundo o INCA (Instituto nacional do Câncer), há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns se desenvolvem muito rapidamente e outros seguem um ritmo mais lento, de acordo com a característica de cada tumor.O sintoma mais comum do câncer de mama é o aparecimento de um nódulo, geralmente indolor, duro e irregular.
Outros sintomas, como o edema de pele, dor e inversão do mamilo também podem indicar o surgimento da doença.
Cerca de 80% dos casos de câncer de mama são descobertos pelas próprias mulheres. Fazer o autoexame é fundamental para o diagnóstico precoce da doença. Todos os sintomas devem ser investigados através de exames clínicos e complementares. Quando detectado precocemente é possível fazer um tratamento menos agressivo.
O câncer de mama também acomete homens, porém é mais raro e representa menos de 1% do total de casos da doença.
Desde 2010 o INCA participa do movimento Outubro Rosa, com o objetivo de compartilhar informações, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. O INCA é o órgão do Ministério da Saúde responsável pelo tratamento oncológico, pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
TRATAMENTO
Para o tratamento de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.
A lei nº 12.732, de 2012, estabelece que o paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS, no prazo de até 60 dias a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica do caso.
É importante reforçar que, para que o prazo da lei seja garantido a todo usuário do SUS, é necessária uma parceria direta dos gestores locais, responsáveis pela organização dos fluxos de atenção. Estados e municípios possuem autonomia para organizar a rede de atenção oncológica e o tempo para realizar diagnóstico depende da organização e regulação desses serviços.
O tratamento do câncer de mama é feito por meio de uma ou várias modalidades combinadas. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença.
Fonte: Ministério da Saúde