Municípios alinharam com o Governo do Estado a reabertura gradual das escolas e o retorno às aulas a partir de 3 de fevereiro. O objetivo é que a partir de 1 de março a rede pública de Educação esteja disponível e funcionando em todo o Espírito Santo.
O secretário de estado da educação, Vitor De Angelo lembrou que cada município terá autonomia na escolha do esquema a ser adotado no retorno das atividades pedagógicas: se totalmente presencial ou em sistema híbrido (presencial e remoto) ou totalmente remoto.
Caso adote o sistema híbrido, as prefeituras terão que elaborar planos de revezamento dos alunos nas escolas. “O mapa de risco, feito pela Secretaria Municipal de Saúde, irá definir este processo e continuará sendo válido neste retorno. Caso o município entre na classificação vermelha, ou seja, risco alto, as escolas ficarão fechadas”, apontou.
Até o momento, de acordo com levantamento da Undime-ES divulgado numa pesquisa da Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), 15% dos 78 municípios ainda não definiram o formato do retorno das aulas. Três cidades decidiram voltar totalmente com aulas presenciais: Divino de São Lourenço, Nova Venécia e Presidente Kennedy. Os municípios da Grande Vitória retornarão em sistema híbrido.
Os assuntos trabalhados em sala de aula na rede municipal irão seguir o que a rede estadual já faz. Ou seja, os conteúdos de 2020 e 2021 serão mesclados num único ciclo. Retornam também a avaliação com possibilidade de reprovação ao final do ano. Os municípios declararam que farão acompanhamentos e avaliações técnicas sobre esse modelo de avaliação dentro desse novo contexto.