O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes votou contra a liberação de celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas, em razão da pandemia. Relator do processo, Mendes foi o primeiro ministro a votar e criticou “política negacionista”, contrária, segundo ele, à fraternidade tão própria do exercício da religiosidade.
Já o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, defendeu que os cultos devem ser autorizados: “Sem vida em comunidade não há cristianismo”. O advogado-geral afirmou que é injusto fechar templos e atividades religiosas. Para ele, “os verdadeiros cristãos estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e de culto”. Após o voto do relator, o julgamento foi interrompido e será retomado nesta quinta (8).