O soldado da Polícia Militar de 28 anos, apontado pela polícia como autor do disparo que matou o músico Guilherme Rocha, após discussão em um condomínio, está preso no Quartel do Comando-Geral da PM, em Maruípe.
Na noite de segunda-feira (17), o soldado foi até a delegacia, acompanhado do advogado, e prestou um novo depoimento. Ele estava com um mandado de prisão temporária expedido pelo Justiça, com prazo inicial de 30 dias, enquanto acontecem as investigações.
As imagens de videomonitoramento flagraram o momento em que os dois homens discutem na entrada do prédio, localizado em Jardim Camburi. Em seguida, o PM saca a arma e dispara contra o músico de 37 anos, que morre no local.
No momento do crime, o suspeito bebia com amigos na entrada principal do prédio, o que fez com que Guilherme descesse do apartamento para reclamar do barulho, pois já passava das 3h.
A síndica do condomínio contou que o tipo de reclamação contra o policial era comum. Guilherme, inclusive, já chegou a formalizar uma queixa sobre barulho durante a madrugada.
Em depoimento, o policial alegou legítima defesa, afirmando que Guilherme havia o agredido. A versão, no entanto, foi descartada pela síndica do condomínio, que informou que em momento algum Guilherme foi violento.