O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinou, nesta semana, os primeiros 14 contratos com os agentes financeiros que aplicarão os recursos do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira). Com isso, a partir da próxima semana, produtores, cooperativas, indústrias e exportadores poderão procurar os bancos e cooperativas de crédito aptos a operar os recursos.
No total, 34 bancos e cooperativas de crédito vão operar com o Funcafé, com a participação das principais instituições financeiras que atuam com crédito rural. Os novos parceiros são a Caixa Econômica Federal, Banco de Brasília e Cresol.
Orçamento do Funcafé
O orçamento desta temporada, de R$ 4,64 bilhões, está distribuído da seguinte forma: R$ 1,28 bilhão em custeio, R$ 1,77 bilhão em comercialização, R$ 1,08 bilhão em aquisição de café e R$ 504,4 milhões em capital de giro para indústrias e cooperativas.
O Conselho Monetário Nacional (CMN), por recomendação do Ministério da Agricultura, reservou no último dia 17 de agosto, R$ 1,32 bilhão do fundo para apoiar os cafeicultores que tiveram perdas com as geadas. A medida foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) em reunião em 10 de agosto.
“Estamos aguardando o resultado do levantamento das efetivas perdas no cafezal, que está sendo realizado pela Conab [Companhia Nacional de Abastecimento], o que deve ocorrer até o final do mês. Iremos tratar do assunto em reunião com os representantes do CDPC”, diz o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Silvio Farnese.